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Camila Junqueira

21/03/2023

Tendências para o futuro do modelo de trabalho em tecnologia

Algumas práticas, como o trabalho remoto, já estão em alta e vieram para ficar

 

Como será a forma de trabalhar daqui a 10 anos? Com tantas transformações acontecendo a cada dia, é difícil prever o futuro, dado que muita coisa pode ser diferente. No entanto, em um mercado tão acelerado como o de tecnologia, é possível identificar algumas tendências que já estão sendo implementadas, e que certamente vieram para ficar. As mudanças que ocorreram durante a pandemia já viraram o mercado de trabalho de ponta-cabeça e nos apresentaram a uma nova realidade, cujo efeito será sentido pelos próximos anos.

 

O maior exemplo disso é o trabalho remoto. Embora já fizesse sentido em algumas áreas de tech, antes da pandemia era mais difícil encontrar empresas que incentivassem esse modelo. Com o isolamento forçado, foi visto que trabalhar de casa funciona e tem uma série de benefícios, tanto para o empregador, quanto para o colaborador. Por isso que o trabalho híbrido é tão valorizado atualmente, que mistura o home office com o presencial e ainda oferece uma rotina mais flexível.

 

Como o futuro já começa agora, confira algumas tendências para o mercado de trabalho de tecnologia que têm tudo para se destacar ainda mais nos próximos anos.


1. Trabalho remoto e flexibilidade

 

Como já apontamos acima, o trabalho remoto veio para ficar. Muitos candidatos colocam esse argumento até na hora de aplicar para uma vaga. As vantagens para o colaborador de ter uma rotina mais flexível são enormes: mais equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, maior eficiência nos momentos que são presenciais e menos tempo de deslocamento até o escritório. Se não for possível implementar o home office todos os dias da semana, o modelo híbrido pode funcionar – é um dos pontos que tornam a empresa mais atrativa para talentos de tecnologia.

 

2. Soft skills cada vez mais valorizadas

 

Desenvolver habilidades de comunicação, relacionamento e inteligência emocional é cada vez mais importante para se destacar no mercado, principalmente em tecnologia. As competências comportamentais são úteis para melhorar as entregas do time e integrar mais o profissional de tech com o restante da empresa. Outras soft skills importantes para o futuro são a adaptabilidade, resiliência, resolução de problemas e criatividade – a realidade será de rápida transformação, e o profissional precisa estar preparado.

 

3. Inteligência artificial no recrutamento

 

O uso de inteligência artificial está aumentando em todas as áreas do mercado, assim como no recrutamento. A tecnologia não substitui a inteligência humana, que ainda é fundamental para uma escolha assertiva entre os candidatos, mas ajuda muito a otimizar o processo seletivo e a filtrar os perfis mais adequados para a empresa. Essa, inclusive, é uma inovação que veremos com frequência no mercado de trabalho – processos de RH, gestão de pessoas e até de tarefas podem ser muito mais eficientes com o uso da inteligência artificial, que também contribui na mensuração dos resultados.

 

4. Menos profissionais qualificados no mercado

 

Já é sabido que o mercado de tecnologia sofre de uma escassez de talentos. A oferta de vagas é muito maior do que a quantidade de colaboradores realmente qualificados, o que aponta a necessidade de formar mais talentos – que já estão, muitas vezes, dentro das empresas. Por ser um mercado atrativo, poderemos presenciar uma migração para a área de tecnologia, além do aumento na procura por cursos profissionalizantes.

 

5. Desapego à CLT e mais possibilidades

 

Por fim, outra tendência é o desapego à carteira assinada e maior interesse em trabalhos freelancer. Como a área de tech permite certa flexibilidade para o colaborador, e o modelo remoto expande as fronteiras, não é difícil encontrar talentos que trabalham em mais de uma empresa simultaneamente. Quem se aventura em trabalhar remoto para empresas estrangeiras, ainda se beneficia do fuso horário para montar uma rotina mais organizada. O freelancer tem mais flexibilidade e novas possibilidades, além de almejar salários mais altos – na falta dos benefícios assegurados pela CLT. No entanto, o colaborador deve se atentar ao acúmulo de funções, para não ultrapassar os próprios limites.

 

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