A tecnologia mais falada do momento já existe desde os anos 50 – saiba mais!
A inteligência artificial (IA) nunca esteve tão em alta. Muito se fala sobre como ela vai dominar o futuro, cada vez mais atualizada e semelhante à inteligência humana. Mas você sabia que essa tecnologia já existe desde os anos 50? Claro que a IA já passou por muitas transformações, e tem diversas aplicações hoje em dia. No entanto, o conceito ainda é o mesmo: é a área da ciência que se propõe a desenvolver máquinas inteligentes, ou seja, que resolvam problemas que até então só seriam solucionados pela mente humana.
Ela funciona através de um algoritmo, que aprende com o usuário a otimizar as respostas e a entregar sua função de forma mais eficiente. As instruções seguidas pelo software podem ser direcionadas para as mais diversas áreas. Uma delas é a atividade nas redes sociais: a 9IA é responsável por coletar dados do usuário e analisar o conteúdo com o qual ele mais interage, para então entregar postagens que se aproximam do que ele quer ver – ou mais ainda, produtos que o usuário deseja comprar e soluções para problemas que ele mal sabia que tinha, mas que são rastreados pela tecnologia.
Origem da inteligência artificial
Alan Turing (1912-1954), matemático britânico, desenvolveu alguns conceitos na década de 1930 que se aproximam do que se tornou a IA. Ele é considerado o pai da computação, pois durante a Segunda Guerra Mundial, desenvolveu um modelo de programação que se tornou a base dos softwares e defendia o conceito de máquinas inteligentes. Além disso, ele ficou conhecido por trabalhar na quebra de mensagens codificadas pelo exército da Alemanha, país rival durante a guerra, que posteriormente evoluiu para a criação de algoritmos e criptografia.
Anos mais tarde, em 1956, o professor e cientista da computação norte-americano John McCarthy usou o nome “inteligência artificial” pela primeira vez, na Conferência de Dartmouth. Junto com os pesquisadores Oliver Selfridge, Marvin Minsky e Trenchard More, ele iniciou uma discussão extensa sobre automação e componentes de inteligência que poderiam ser atribuídos às máquinas. No convite dessa conferência, eles propuseram a primeira pesquisa sobre o tema e assim o descreveram:
“O estudo se baseia na ideia de que todo aspecto de aprendizado ou qualquer característica da inteligência consegue, por princípio, ser tão precisamente descrito que uma máquina pode ser criada para simulá-la. A tentativa será feita para descobrir como máquinas podem criar linguagem, formar abstrações e conceitos, resolver problemas restritos a humanos e até melhorar elas mesmas”.
Nos anos seguintes, a inteligência artificial foi se aprimorando e ficando ainda mais inteligente, como o próprio nome entrega. Através do conceito de machine learning, que é a forma como as máquinas e softwares aprendem com o usuário, foram desenvolvidos aplicativos, redes sociais, equipamentos inteligentes e até formas mais avançadas de inteligência artificial, que usam o reconhecimento facial e de voz em suas aplicações.
IA e o futuro da tecnologia
A discussão do momento é como a inteligência artificial vai se desenvolver no futuro. Com a agilidade da transformação digital, é seguro afirmar que muita coisa já está em andamento, como o uso dessa tecnologia em chatbots e o tão falado ChatGPT, eletrodomésticos inteligentes que entendem o usuário, metaverso e outras tantas aplicações.
Enquanto a IA aponta para um ganho de produtividade, como no caso dos processos de recrutamento – o recurso adianta etapas de seleção de perfis, aplicação de testes nos candidatos e agendamento de entrevistas, por exemplo -, existe um receio de aumentar a desigualdade social e eliminar algumas forças de trabalho, no caso de atividades muito manuais. No entanto, não dá para ignorar a tecnologia e quanto antes a sociedade se adaptar ao que está por vir, maior será o proveito.